Lisbeth Salander, a feroz e pequenina heroína punk do escritor Stieg
Larsson, é uma das mais originais personagens de um thriller desde há muito tempo. Uma jovem franzina mas ostentando tatuagens e piercings, a
fúria de Lara Croft e o intelecto gélido do Mr. Spock. De vítima
vulnerável, ela torna se vingadora, anti-social por opção, no passado
considerada mentalmente irresponsável pelos serviços sociais e no entanto demonstra uma coragem avassaladora.
Em The Girl Who Kicked the Hornet's Nest, Lisbeth está nos cuidados intensivos, a lutar pela sua vida.
Foi ferida no ombro, bacia e tem uma bala alojada no cérebro, mas em vez de uma merecida recuperaração, ela teoricamente terá de responder por três
assassinatos.
Para além disso o seu pai e pior inimigo Alexander Zalachenko, está no
mesmo hospital, com um pé ferido e o rosto destruído por uma machadada.
È a partir desse momento que a trama realmente se inicia, em que Lisbeth tem que se livrar de uma ultima conspiração governamental para pode sobreviver.
Toda a historia vai culminar no julgamento de Salander que na minha opinião é a grande apoteose da trilogioa.
É fácil compreender como é que o livro do mesmo nome vendeu 3,25 milhões de copias, visto que a historia é de facto fabulosa.
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